A importância da internacionalização para o Ensino Superior

A importância da internacionalização para o Ensino Superior

A internacionalização do Ensino Superior é de fundamental importância em uma sociedade globalizada. Pois, as relações políticas, econômicas e culturais mantidas entre os países do mundo impactam diretamente na educação, que também extrapola as barreiras nacionais e, cada vez mais, aponta para a necessidade de uma formação multicêntrica.

Nas últimas décadas, a internacionalização no Ensino Superior tem sido considerada um pilar universitário – juntamente com o ensino, a pesquisa e a extensão. Ela engloba um processo de integração de uma dimensão internacional, intercultural e global sobre as atividades desenvolvidas nas instituições.

O processo de internacionalização traz consigo múltiplas ações, tais como mobilidade e intercâmbio de estudantes e docentes, educação à distância, programas de cooperação entre instituições de Ensino Superior, adaptação curricular, entre outras. Ao tempo em que amplia e repercute os valores globais, a internacionalização também permite o reconhecimento das identidades nacionais e os regionalismos, através do contato com outras culturas.

Por que adicionar uma perspectiva internacional à educação superior?

Muitas razões justificam os motivos para se incorporar uma dimensão internacional no Ensino Superior, em geral, elas envolvem fatores políticos, econômicos e socioculturais. O fator político, por exemplo, diz respeito a um investimento diplomático nas relações entre países e na assistência técnica ou cooperação para o desenvolvimento, além de funcionar como vetor de paz e respeito mútuo por meio da educação.

As questões econômicas da internacionalização sugerem o empenho em desenvolvimento tecnológico através de parceria em pesquisas e os incentivos financeiros para instituições e governos. Ademais, também reforçam as chances de empregabilidade em um mercado de trabalho global. Mas, quando se trata da razão sociocultural, as principais motivações abrangem: a promoção da identidade cultural; o desenvolvimento pessoal e coletivo; o incentivo ao pensamento crítico e à investigação sobre a complexidade de questões inerentes às nações.

Internacionalização do Ensino Superior no Brasil

No Brasil, é recente o movimento no sentido de definir estratégias e perseguir objetivos mais abrangentes no tocante à internacionalização. No entanto, esse tema já vem integrando os debates das principais agências de fomento e das entidades representativas das instituições públicas e privadas.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e as Fundações de Amparo à Pesquisa mantêm programas de apoio à cooperação acadêmica que buscam ampliar a inserção de estudantes, pesquisadores e docentes das universidades brasileiras em redes internacionais e em projetos conjuntos de pesquisa. Desde 1965, com uma atualização em 2013, o Brasil dispõe do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), em que participam 59 países.

Em 2011, foi criado o Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), que tinha como objetivo principal propiciar a formação e capacitação de estudantes em universidades de excelência, além de atrair para o Brasil jovens talentos e pesquisadores estrangeiros de elevada qualificação. Entretanto, o programa foi encerrado em 2017. Além desses programas, entidades privadas também possuem convênios para integração internacional.

Um processo cheio de desafios

Os desafios da internacionalização no Ensino Superior brasileiro ainda são muito grandes e precisam ser priorizados. A gestão das IES e os órgãos de educação precisam repensar os perfis institucionais, de modo a selecionar parceiros estratégicos com a finalidade de unir esforços na elaboração de políticas de fomento que permitam a inserção acadêmica nos espaços globais de trocas multiculturais.

Há, portanto, um longo caminho a ser percorrido na educação superior do Brasil rumo a um posicionamento notável no cenário global. Vale destacar que a internacionalização do ensino não representa um fim, mas uma forma para desenvolver a educação superior, movida pela necessidade constante de inovações e esforços em busca de responder às demandas da sociedade globalizada.

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