A alimentação escolar, também conhecida como merenda escolar, refere-se à refeição realizada pelos estudantes na escola e faz parte do processo educacional. Além de promover momentos de socialização e a adoção de hábitos alimentares saudáveis e sustentáveis, a alimentação escolar, sobretudo na educação pública, também se apresenta como uma importante política social que visa diminuir os problemas decorrentes da fome e da desnutrição no Brasil.
Desde meados dos anos 50, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), anteriormente denominado de Campanha de Merenda Escolar, foi criado com a finalidade de garantir alimentação aos estudantes do ensino público. Inicialmente, o programa se propôs a ofertar pelo menos uma refeição diária durante o período de permanência na escola. Mas, atualmente, a meta é a de suprir no mínimo de 30 a 70% das necessidades nutricionais das crianças e adolescentes matriculados na educação básica.
O programa desempenha um papel estratégico para assegurar o direito humano à alimentação adequada, atuando na melhoria da segurança alimentar e nutricional da população estudantil. Diante do distanciamento social imposto pela pandemia da COVID-19, ficou ainda mais evidente a importância da alimentação escolar, pois milhares de famílias mais vulneráveis tiveram que se preocupar com a parte da alimentação que era provida pela escola. Para mitigar os impactos negativos, algumas medidas emergenciais, como a distribuição de cestas básicas, foram adotadas.
A importância da alimentação para um desenvolvimento saudável
A alimentação desempenha um papel decisivo no crescimento e desenvolvimento físico e mental das crianças em idade escolar, pois é nesta fase que elas passam pelo processo de amadurecimento biológico. A ingestão de alimentos ricos em nutrientes reflete nas funções cerebrais, impactando diretamente no foco, na memória e no aprendizado.
Uma alimentação inadequada, sobretudo em razão da vulnerabilidade social, traz prejuízos inestimáveis para o desenvolvimento geral do indivíduo. Por isso, é essencial que as políticas públicas voltadas para programas e estratégias acerca da alimentação escolar sejam sempre aperfeiçoadas e expandidas.
Impacto da alimentação escolar na comunidade
A alimentação escolar impacta na comunidade por meio da disseminação da importância da família em também adotar hábitos alimentares saudáveis. Mas, para além disso, está previsto no PNAE que os recursos do programa devem ser destinados à aquisição de alimentos orgânicos e/ou agroecológicos, priorizando a compra direta de produtores rurais, o que contribui para sistema alimentar mais justo e sustentável.
O PNAE promove um ciclo na economia local, gerando mais empregos nas cooperativas e associações familiares. No preparo da refeição, que deve sempre contar com nutricionistas e profissionais especializados, os regionalismos e as comidas típicas também devem ser incluídos. A promoção dos valores culturais presentes na comida também está contemplada pelo programa.
Gerir de maneira eficiente os recursos da alimentação escolar faz toda a diferença
Por fim, vale destacar que a alimentação fornecida pelas escolas é uma política pública fundamental para a proteção social, promoção da educação, da saúde, da segurança alimentar e nutricional e do desenvolvimento local. No entanto, muitas escolas ficam de fora desses benefícios por diversos fatores, o principal deles é a falta de uma gestão eficiente e engajada. Nesse sentido, a TecnoTRENDS disponibiliza a PLATAFORMA SAGRES, que auxilia no manejo da qualidade da alimentação na escola, inicialmente padronizando os processos de registros destinados ao Censo Escolar. Pois, para ter direito ao PNAE, a escola deve estar devidamente cadastrada no Censo Escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).
A PLATAFORMA SAGRES oferece ainda os módulos: SAGRES® Estoque e SAGRES® Nutrição. O primeiro envolve o controle de estoque das unidades escolares, atendendo às necessidades de controle de alimentos, monitoração de armazenamento, entradas e saídas de insumos e movimentação entre unidades. O segundo engloba o gerenciamento e acompanhamento da alimentação dos estudantes. Ele permite a criação e replicação de cardápio por unidade de ensino, além do acompanhamento da aceitabilidade das refeições, registro do consumo pelos estudantes e produção de relatórios de apoio na gestão da alimentação escolar.
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