Educação inclusiva

Educação inclusiva e tecnologia

A utilização de ferramentas digitais no processo de ensino já faz parte do cenário educacional contemporâneo. E, com o auxílio da tecnologia, a educação pode se tornar cada vez mais inclusiva.

Mas, afinal, o que é educação inclusiva?

A educação inclusiva pode ser compreendida por meio do seu objetivo, que é o de garantir o direito de todos à educação, conforme consta na Constituição brasileira. Ela se baseia na igualdade de oportunidades, no respeito às diferenças e, principalmente, na valorização das diversidades sociais, culturais, étnicas, intelectuais, físicas, sensoriais e de gênero.

Um dos pilares da educação inclusiva é a implementação de práticas e políticas que garantam o acesso, a participação e a aprendizagem de todos. A proposta é a de reunir gestão, professores, pais, estudantes e comunidade para tornar a escola um ambiente inclusivo e de acessibilidade. Uma vez que ela representa uma função essencial no desenvolvimento cognitivo e social dos sujeitos.

Inclusão x Integração

Apesar de muitas vezes os termos inclusão e integração serem utilizados como sinônimos, eles trazem abordagens distintas quando se trata da educação inclusiva. Integração remete à adaptação a uma espécie de “normalização”, negando as diferenças e partindo de padrões e critérios prévios para apontar o que seria a exceção.

A inclusão parte do reconhecimento e valorização das diferenças como inerente aos seres-humanos. Nesse modelo, a experiência coletiva e de convívio proporciona uma formação educacional completa, sem que o estudante precise se adaptar à escola, mas que esse ambiente esteja preparado para recebê-lo, em estrutura física e método de ensino.

A educação inclusiva trata as diferenças como condição humana, não entendendo que a separação entre deficientes e não deficientes se constitui como uma forma competente de aprender e ensinar.

Como a tecnologia pode contribuir com a educação inclusiva?

Sem dúvidas, a tecnologia tem muito a colaborar na construção de ambientes escolares mais inclusivos. Pois os recursos e ferramentas digitais podem diversificar o processo de aprendizagem, trazendo mais autonomia, protagonismo e criatividade para a formação. As tecnologias oportunizam inovações na construção de métodos mais intuitivos e singulares de ensino que contemplem todos os estudantes, sem exceção.

As tecnologias digitais estimulam a comunicação entre os alunos; promovem aprendizados diferenciados; despertam diferentes habilidades e competências; trabalham o respeito e a aceitação pela diversidade e o senso de coletividade; incentivam o protagonismo do aluno e permitem que o tempo de cada um seja respeitado. Nesse sentido, diante da centralidade da tecnologia na educação inclusiva, faz-se necessário formações e atualizações para que os profissionais da educação estejam cada vez mais preparados para lidar com essas demandas.

Atualmente, a tecnologia pode ser usada para ampliar as oportunidades de aprendizagem através da inclusão de todos os estudantes nas escolas regulares. Ela pode ser um meio importante para transformações nos modelos educacionais, entretanto, sua implementação depende de mudanças culturais e políticas rumo à universalização do ensino e ao encorajamento da diversidade nas salas de aula.

A sua escola está preparada para uma realidade mais inclusiva? Ela dispõe de recursos tecnológicos que podem dar suporte às transformações exigidas para esse modelo de ensino? Se as suas respostas foram negativas, converse com quem entende do assunto: entre em contato com um consultor da Plataforma Sagres e saiba o que ela pode fazer pela sua escola.

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